NOSSA HISTÓRIA

Até 2001 eu não conhecia o mundo do rodeio, pois acreditava que era cruel para com os animais!

Até que conheci Anderson. Como peão de rodeio me fez ver que estava errada! Assim nasceu minha paixão pelo rodeio e com ela e sonho de ter uma Cia de rodeio.

Anderson deixou os rodeios, eu segui minha carreira de advogada e por anos o sonho ficou adormecido, até que resolvemos nos mudar para um sítio.

Adquirimos umas vacas leiteiras e Sorocaba (tucura mimado por quem me afeiçoei). Da brincadeira de que Sorocaba seria um sucesso no rodeio veio a coragem para investir em touros de rodeio!

Assim nasceu a Cia 2 Marias (homenagem à minha mãe e minha sogra, ambas chamadas Maria José).

Iniciou-se então um período de muito trabalho, repleto de erros e acertos, até que, em Maio de 2010 realizamos nosso primeiro rodeio em Castilho-SP, que veio acompanhado de muita empolgação e ansiedade!

Tudo deu certo e nossos meninos retribuíram nosso carinho e dedicação dando um show na arena. Assim vi realizado o sonho de 9 anos!

Desde então cada festa que participamos é especial, pois realizamos nosso trabalho com dedicação e paixão por este esporte que aprendi a amar!

PS: Sorocaba continua conosco!

Por Luciane Martins

19 de fevereiro de 2011

“SEGUUUUURA PEÃO” - Já dizia ZÉ DO PRATO!

“Seguuuuuura peão!”. A frase, eternizada nas milhares de festas de peão de todo o país, foi uma criação de José Antônio de Souza, carinhosamente conhecido pelos amigos como Zé do Prato ou Anjo Negro do Rodeio. Natural de Regente Feijó, ele viveu em Piracicaba por vários anos e daqui se projetou nacionalmente. Num tempo em que as festas não possuíam megaestrutura, ele encantava ao público simplesmente com sua voz e carisma e se tornou o precursor da locução com trilha sonora. Sua história está preservada no Museu Nacional Zé do Prato, na Estância Casa de Pedra, na rodovia Piracicaba-Charqueada, no bairro Santa Luzia, em Charqueada.
Devoto de Nossa Senhora, Zé do Prato tornou-se locutor de rodeios depois de ter passado por uma rádio em sua cidade natal, Regente Feijó. Na falta de recursos tecnológicos, ele andava com um gravador de fita K-7 a tiracolo, um arcaico microfone e duas cornetas, que durante as apresentações de rodeio eram improvisadas ao redor da arena. Tradicionalmente, fazia a abertura com a oração da Ave Maria e arrancava lágrimas dos presentes com seus versos improvisados. Numa atitude corajosa, ele desbravou rincões Brasil afora e colecionou medalhas, prêmios, troféus e principalmente amigos.
Mas Zé do Prato deixou as arenas repentinamente: viveu apenas 43 anos e morreu de infecção generalizada, em 27 de janeiro de 1992. Depois de sua morte, a esposa Áurea Bonfíglio procurou pela prefeitura de Regente Feijó para doar o acervo de troféus e pertences pessoais de Zé do Prato, mas se deparou com a falta de recursos financeiros da administração pública. Sem essa possibilidade, ela sonhou em ver o museu em Piracicaba, mas os trâmites legais fizeram com que ela desistisse. Foi durante uma visita de Áurea à amiga de infância Salete Antonelli que surgiu a idéia de abrigar o museu no sítio em Charqueada.
Salete na ocasião trabalhava na reestruturação da Estância Casa de Pedra, pousada voltada ao turismo rural, e acatou a idéia de imediato, lamentando ao mesmo tempo a falta de atenção com o acervo.
Inicialmente vieram apenas alguns objetos, que decoraram os quartos dos chalés, mas com o tempo houve a necessidade de reuni-los num único local, já que parte dos hóspedes não entendiam o valor histórico das obras e a depreciavam. “Confesso que no início fiquei muito preocupada com o acondicionamento adequado dessas peças. Fiz este pequeno e modesto espaço, comprei cubas de vidro para proteger e faço a limpeza periódica para que as coisas não se deteriorem”, esclarece Salete, que além de amiga de infância de Áurea, acompanhou todos os passos do casal, do namoro ao casamento até a agonia da morte do locutor.
Atualmente o espaço possui 200 peças catalogadas no Ministério da Cultura, conforme consta no ofício de 5 de setembro de 1997, afixado em um canto do museu. “Um dos maiores presentes para mim foi o fato de Brasília ter reconhecido isso aqui como patrimônio histórico. E eu tomei este cuidado para que a memória do Zé do Prato seja preservada no futuro. A gente nunca sabe como vai ser o dia de amanhã e a geração futura precisa manter isso aqui”, cita Salete, ao seu recordar que na ocasião da inauguração do espaço, teve a honra da presença de Nalva Aguiar e do cantor Daniel. Em outra ocasião, até Hebe Camargo foi conferir o espaço.
No museu estão cinzeiros, microfones, mesa de som com 12 canais, fivelas, botas, cintos e agenda que mostram a importância do locutor. “O Zé do Prato foi o maior astro que este rodeio já teve. Ele ganhou muito dinheiro com o rodeio. Me recordo que certa vez a revista Veja fez uma reportagem comentando que o seu salário era maior que o do Gugu do SBT. Seu nome também foi parar no Guiness Book (o Livro dos Recordes).”
Mesmo com a simplicidade do pequeno e aconchegante museu, que está em um galpão que lembra um celeiro, em poucos minutos o visitante possui a real sensação do quanto Zé do Prato era querido entre os peões de todo o país. Em meio aos quadros, medalhas, posteres e faixas, está uma homenagem entregue a ele em 31 de agosto de 1986, em Arealva, quando a cidade paulista realizava a sua segunda edição do rodeio, e o considerou hóspede oficial do município.
Um outro quadro mostra o nome de Zé do Prato em meio às atrações principais da “Monumental Extraordinária Corrida com Seis Bravos y Magníficos Toros”, ocorrida em Madri, na Espanha.
Entre os objetos preservados estão três imagens de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com Salete, a devoção pela santa era tamanha que Zé do Prato andava com duas imagem em miniatura (que guardava no bolso do paletó e da calça) e outra um pouco maior que ficava sempre na mala de viagem e que depois era posicionada na cabeceira da cama de onde estivesse hospedado.
O sonho de Salete é ter estrutura para um grande museu, mas ela reconhece as dificuldades financeiras, pois não possui nenhum apoio público para a manutenção. Parte considerável das fotografias (em torno de 500), por exemplo, estão na posse de um amigo do locutor, em Aparecida do Taboado. “Em algumas ocasiões, sofri com infestação de cupim e tive muito trabalho para que nada fosse danificado. Não quero correr o risco de trazer estas fotografias e elas ficarem apenas amontoadas. Pelo menos sei que lá em Aparecida do Taboado elas estão bem guardadas”, diz a amiga de Zé do Prato, que foi obrigada a redobrar a segurança sobre o local, já que recebeu “fanáticos” no espaço e teve várias tentativas de roubo.

TRAJETÓRIA
Mesmo que muitas pessoas não conheçam a história do anjo negro das arenas e dos microfones, sua história está eternizada na história do rodeio brasileiro.
A começar pelo rito sagrado da oração Ave Maria celebrada em todas as festas ou pelo grito “seguuuuura peão!”, adotado por 100 entre 100 locutores.
Não bastasse isso, seu nome hoje está presente em uma rua na cidade paulista de Colina, no estádio municipal e centro esportivo de Regente Feijó, sua terra natal, no recinto de rodeio de Águas de São Pedro, e até mesmo na ponte sobre o rio Piracicaba, conhecida como Ponte do Shopping.
No Mato Grosso do Sul, em Cassilândia, foi construída uma estátua em sua homenagem, no portal de entrada do recinto de rodeio da cidade. De acordo com o portal da prefeitura daquele município, sua última narração aconteceu em 1991 e ele foi um dos primeiros locutores a atuar na festa, que em 2009 completa 38 anos.
Conforme aponta o site da Equipe Marcos Rodeio, Zé do Prato foi coroinha na Igreja Matriz de Regente Feijó, trabalhou na lavoura quando pequeno, em uma auto elétrica e participou da fanfarra da escola em que estudava. Como tocava prato, recebeu o apelido, já que existiam também outros Josés na formação.
Seu primeiro emprego como locutor foi na rádio Difusora de Regente Feijó (AM 1580 kHz), onde desempenhava a função de sonoplasta e que lhe permitiu que ensaiasse um palavreado como locutor sertanejo, brincando sempre como se estivesse fazendo um programa.
Até que um dia surgiu a oportunidade de fazer um programa e Zé do Prato começou a apresentar o programa sertanejo Ranchinho da Amizade. Anos mais tarde, foi eleito vereador de sua cidade (entre 1973 e 1977).
Segundo Valter Bonfíglio, foi a partir dos anos 80 que o nome de Zé do Prato ganhou projeção nacional. A história contada por Bonfíglio, parceiro de muitos anos do locutor, é que em 1979, durante a Festa do Peão de Barretos (a última narrada por Zé do Prato, de apenas três), eles se conheceram. “Eu me aproximei da cabininha de locutor e disse que queria conversar. Mas como o Zé estava de saída para participar do filme `Estrada da Vida’, com o Milionário e José Rico, essa conversa só aconteceu em Avaré, dias depois”, rememora.
Naquela ocasião, Zé do Prato pertencia a Cia. Rodeios Marca Estrela, de propriedade do conterrâneo Jorge dos Santos. Um ano depois, o locutor vem para Tanquinho participar da festa de peão e a união Jorge do Santos na tropa, equipamentos de áudio de Chiquito Som e Bonfíglio nos fogos de artifício. “Unimos tudo e começamos a percorrer o Brasil. A gente saia daqui e ia parar em Costa Rica (no Mato Grosso do Sul). No trajeto, participávamos de todas as festas: Araraquara, Nova Aliança, José Bonifácio, Fernandópolis, Urânia, Santa Rita d’Oeste, Santa Fé do Sul, Aparecida do Taboado, Paranaíba e Cassilândia. Viajávamos o ano inteiro”, diz Bonfíglio, que estima uma média de  40 a 45 festas realizadas por ano.
No começo da jornada, o trajeto de Zé do Prato e Bonfíglio acontecia num antigo Corcel 2, que por incrível que pareça sobreviveu aproximadamente por cinco anos a estradas de terra e em mão única. “Depois ele ganhou um pouco mais de fama e já contratou um motorista particular. E também aprimorou o sistema de som. Até 1980 a aparelhagem era péssima. Usava um toca-fitas de pilha, que era pendurado por uma alça ao braço. Depois vieram as caixas de som, as mesas. E isso ajudou muito ele, porque sua voz só melhorou.”
Segundo Bonfíglio, Zé do Prato era uma pessoa carismática com o público, por isso conquistou todos por onde passou. E além disso, era uma espécie de profeta dos rodeios. “Ele dizia que se um dia a televisão entrasse nos rodeios, eles perderiam sua essência. E isso acontece hoje: as festas de peão viraram shows, as pessoas não frequentam por causa da montaria ou pela locução, mas por causa das atrações. Mas ele dizia que queria parar antes de ver isso acontecer e que o seu sonho era parar no auge.”

Fonte: RODRIGO ALVES / Jornal de Piracicaba – texto retirado do site www.mundodorodeio.com.br

13 de fevereiro de 2011

GUILHERME PRADO É O CAMPEÃO DO GUAPIAÇU RODEIO FESTIVAL 2011

Cidade vizinha de São José do Rio Preto-SP, Guapiaçu sediou dos dias 10 à 12 de Fevereiro de 2011 o  rodeio onde o campeão ganhou uma moto 0 km.
O evento foi beneficente, com renda destinada ao Lar dos Idosos Nelson Pereira de Guapiaçu.
O rodeio contou com a presença dos narradores Valdiney Cunha, Piracicabano e Asinha e shows com o Grupo Seu Moço (11) e o cantor Juliano Cézar (12).
Ganhador de duas motos 0km e vários prêmios em dinheiro na temporada 2010, o treslagoense Guilherme Prado começou bem a temporada 2011.
Parabéns Guilherme!

10 de fevereiro de 2011

O SEDÉM E SEU USO NO RODEIO

O sedém é uma espécie de cinta, confeccionada geralmente em lã de carneiro.
Utilizado na altura da virilha do animal, se presta a estimulá-lo a dar pulos mais altos, dificultando a montaria.
É do proprietário do animal a responsabilidade com relação ao manuseio e emprego do sedém durante o rodeio.
Seu uso é fiscalizado tanto pelo dono do animal (que jamais pretende lhe causar dano), quanto por profissionais como juízes de brete e veterinários.
O sedém não toca em hipótese alguma os testículos do animal (éguas não têm testículos e, no entanto, participam do rodeio).
O sedém não fere o animal, como muitos insistem em propagar!
Ressalte-se ainda que o sedém não pode ser apertado, porquê se isso ocorrer o animal poderá ficar imobilizado, ou ter um mau desempenho durante a apresentação, podendo inclusive parar durante a montaria o que é ruim para o peão que tem sua nota prejudicada, e para o tropeiro que vê seu animal tendo um péssimo desempenho.
Tendo em vista o grande número de artigos que circulam pela internet repudiando o uso do sedém, achei por bem inserir um parecer técnico de uma médica veterinária que defende seu uso.
As informações abaixo são de autoria e créditos da Dra. Soledad Cristina Orives.
Por fim, destaque-se que o animal de rodeio é o bem mais precioso de seu proprietário, sendo assim, seria incoerência hostilizá-lo ou feri-lo de forma deliberada!


- Informações técnicas sobre o sedém
Dra. Soledad Cristina Orives
O sedém para o médico veterinário é um instrumento de trabalho a campo, utilizado em animais de grande e médio porte (bovinos, equinos, caprinos e ovinos). Ele é constituído de argolas e couro em suas laterais e em sua extensão confeccionado em sua maioria de crina de cavalo, por ser um material natural (não sintético), para não causar assaduras e por ser de extrema resistência e durabilidade.
Durante o curso universitário de Medicina Veterinária, temos aulas práticas na matéria semiologia, de como conter animais, seja para examiná-los ou tratá-los (curativos, administrar medicamentos, intervenções cirúrgicas, etc.).
Na prática de campos o sedém é fortemente tracionado na região das virilhas (vazio, como chamamos), e o animal vem a decúbito.
O sedém no rodeio é utilizado, como venho observando em vários rodeios onde sou técnica responsável, de forma a dar estilo a montaria, dificultando assim a prova para o peão, pois o animal tenta se desvencilhar do sedém, jogando os posteriores para trás. O sedém chega a cair muitas vezes no chão da arena, pois é colocado de maneira frouxa, apenas é tracionado na saída do brete, não passando em média de 10 segundos no animal.
Atualmente se confecciona o sedém com lã de carneiro, espuma ou se enfaixa com material macio como pede as normas da resolução SAA-18 de 31/03/1998.
Nas montarias que presenciei de junho de 1997 até outubro de 1998, uma média 1300 montarias, não pude constatar nenhum ferimento que tenha sido provocado pelo uso de sedém, os eventuais ferimentos que atendi, foram fora das provas, tais como escoriações de desembarque, transporte rodoviário, brigas territoriais, enfim acidentes que ocorrem em qualquer lugar onde há presença de animais de campo.

Informo ainda, que desconheço métodos ou trabalhos científicos e/ou técnicos que provem as lesões que o sedém cause, pois o que eu vejo são opiniões, pareceres e não informações técnicas e profissionais.
Por outro lado existem laudos técnicos que provam a inexistência das lesões que muitos dizem existir. Espero que com essas informações esclareça o uso desse instrumento que há tantos anos vem sendo utilizado, tanto para o trabalho como para o esporte, sem fins de maltratar qualquer animal, pois seria no mínimo irracional dar maus tratos ou ferir animais que tanto nos dão afeição, como também retorno financeiro.

Postado por Luciane Martins


8 de fevereiro de 2011

História do Rodeio

Rodeio – a origem

Depois de vencer a guerra contra o México no século XVII, Os colonos norte-americanos acabaram adotando costumes de origem espanhola. As festas mexicanas e a doma foram o começo. Depois veio o rodeio, que pegou o rumo das fazendas de gado no Centro-Oeste americano.

Em 1869 a cidade de Colorado (EUA) sediou a primeira prova de montarias em sela, no Deer Trail. Ranchos e fazendas, em ambientes parecidos com filmes de faroeste, serviam de cenários para provas espontâneas. Comum a todos os vaqueiros, tais "diversões" testavam habilidades típicas como o "bronc" que testa a montaria e o laço. Entre 1890 e 1910, o rodeio surgiu como entretenimento público, em vários eventos do Oeste, celebrações de julho e as convenções pecuárias.

O Rodeio veio a ser reconhecido como um esporte competitivo durante as primeiras décadas do vigésimo século. Eventos anuais atraíram audiências regionais e concorrentes ao longo do Oeste. Em meados de 1920, campeonato em Boston e na Cidade de Nova Iorque estavam atraindo a atenção em um âmbito nacional para o novo esporte.

O Rodeio saltou de esporte de vaqueiro a entretenimento público pelos esforços dos promotores. No espírito de empresários do Espetáculo do Oeste Selvagem, estes homens viram a oportunidade de fazer do rodeio um grande evento americano. A visão deles/delas e a habilidade organizacional, ajudaram a popularizar o rodeio além das fronteiras americanas.Hoje, tais promotores individuais foram substituídos em grande parte por comitês locais de rodeio.

Desde então, o profissionalismo crescente, sucesso e altos prêmios no rodeio criaram uma " nova raça de cowboys" que são bem-viajados e bem-educados, articuladores e empreendedores. Como acontece com outros atletas profissionais, os cowboys de rodeio passaram a se preocupar com a condição física e medicina no esporte moderno, para poder manter a competitividade e suportar uma longa temporada no ano.

Origem do Rodeio no Brasil
Fonte de: Os Independentes www.independentes.com.br

A história de Barretos se confunde com o rodeio brasileiro.

Até 1955, Barretos era uma pacata cidade que tinha na pecuária sua principal atividade econômica. Passagem obrigatória dos "corredores boiadeiros", como eram conhecidas as vias de transporte de gado entre um estado e outro, Barretos era sede também do Frigorífico Anglo, instalado em 1913 e de propriedade da família real inglesa, suas instalações lembram uma autêntica vila inglesa. Era na época o maior da América Latina.

Mas eram os peões das comitivas, que reunidos para descansarem, acabavam criando mil maneiras para se divertirem. E como não podia deixar de ser, nestes encontros tentavam mostrar suas habilidades na lida com o gado. Nesta época era freqüente em Barretos a vinda de dançarinas de cabarés franceses para entreter fazendeiros e os peões de comitivas.

Em um sábado de 1947, na quermesse realizada pela Prefeitura  Municipal  de Barretos,  na  praça  central  da cidade, acontece o primeiro rodeio do país, realizado dentro de um cercado com arquibancadas.

E foi assim, que em 1955, nasceu numa mesa de bar, OS INDEPENDENTES. Um grupo de rapazes solteiros e auto suficientes, como era a regra, ligados a agropecuária local, teve a idéia de promover festas inspiradas na lida das fazendas, com o objetivo de arrecadar fundos para as entidades assistenciais da região.

Um ano depois, em 1956, foi lançada a 1ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Sob a lona de um velho circo, surgiu o modelo do evento rural de maior sucesso do país. Já na primeira festa, a principal atração foi o rodeio. E os mesmos  peões  que  passavam meses viajando pelos estados brasileiros, agora eram estrelas da festa do peão de Barretos.

Ninguém poderia imaginar que a partir daquele ano a história dos peões de boiadeiro mudaria para sempre, e que o destino de Barretos seria o de se tornar a capital do rodeio brasileiro. Tudo que ali era realizado servia como modelo para outras cidades que também começavam a promover suas festas.

O resultado foi que na década de 60 o número de eventos ligados ao rodeio no Brasil havia crescido muito, principalmente no estado de São Paulo. Muitos peões acabaram se transformado em competidores e corriam de uma festa para outra atrás dos prêmios. Mas era em Barretos que todos tentavam a "sorte grande". A cada ano a Festa de Barretos crescia. Em 1960, já era conhecida em todo o país. O Festival do Folclore de Barretos contava com a participação de países da América do Sul como Argentina, Uruguai, Paraguai, assim como várias regiões do Brasil. 

Atualmente Barretos tem o reconhecimento internacional. A adrenalina que corre solta na arena, e a emoção do público fazem da festa um show que merece ser assistido. Gente de toda parte do Brasil vem conferir de perto a maior festa de rodeio do país. 
Toneladas de equipamentos e equipes de Rodeio de todo o mundo compõem essa mega estrutura. Além das atrações internacionais nas arenas e nos palcos, é um dos eventos rurais que recebe o maior público do planeta.

Ressaltamos por fim que, com a lei nº 10.519, de 17 de julho de 2002, o rodeio foi reconhecido como esporte no Brasil. Hoje os rodeios são tradicionais em eventos agropecuários de todo o País, e a tendência é de crescimento e popularização do esporte, principalmente com a conscientização do público em geral de que o rodeio não maltrata os animais!


7 de fevereiro de 2011

SUSEH BARBOZA: ELA É TOP TEAM

Ela masca fumo, tem uma coleção de chapéus, só ouve modão e vai trabalhar trajada de bota e calça jeans.
Esta treslagoense apaixonada por rodeio é uma cowgirl como manda o figurino!
Tem a vivência rural, sonha ser zootecnista, e claro, encontrar um peão prá chamar de seu!
Seu tipo físico aparenta fragilidade, mas quem entrar de qualquer jeito na moça vai ao chão em menos de oito segundos: ela é rústica e sistemática mesmo!
Mas é companheira, sincera e transparente!
Quando a conheci seu estilo chamou-me a atenção: ela é cowntry 365 dias por ano!
Percorrendo os rodeios encontrei poucas cowgirls como ela, e por isso ela merece este destaque!
Esta moça com certeza nasceu de bota e chapéu!

Por Luciane Martins

MÁRCIO LINO SENA É O CAMPEÃO DO RODEIO DE DOURADINA/PR

Marcio Lino Sena de Águas Claras – MS foi o grande campeão da cidade de Douradina-PR faturando um carro zero km. Sena é o atual campeão nacional do circuito Crystal TOP Team, que agora mudou o nome para o TOP Team Cup.
Nenhum competidor parou nos touros da final em Douradina. A melhor boiada do evento foi da Cia Jr. Zamperlini e Hilux da Cia Zamperlini foi ganhou como melhor touro do rodeio. Além de um carro para o campeão, foram distribuídos duas motos e oito mil em prêmios para os finalistas.
Fonte: eugeniojose.com.br/site/

5 de fevereiro de 2011

14ª Festa do Peão de Turmalina/SP

A 14ª Festa do Peão de Turmalina-SP  realizou-se entre os dias 26 e 28 de Agosto de 2010.

Com o apoio da Prefeitura Municipal e coordenada pela M-Fire Eventos de Ilha Solteira-SP, contou com grandes profissionais do rodeio e peões de renome.

As boiadas participantes foram as Cias. 2 Marias, ATA (Mauro Preto) e Scatolin.

Na disputa final ocorreram 05 montarias em ordem crescente, ou seja, montaram do quinto ao  primeiro colocado, o que deixou a disputa emocionante e decidida na última montaria.

Adauto Ribeiro, que estava em primeiro de nota, embarcou no Touro Paraíso Fiscal da Cia 2 Marias, obtendo  85 pontos  e sagrando-se campeão da festa. (http://www.youtube.com/watch?v=ox4J1MZ09FA)

A empolgação que se percebe no final do vídeo é desta tropeira que não se conteve diante da montaria que garantiu o primeiro lugar ao excelente peão!

Postado por Luciane Martins – luciane.adv@hotmail.com




4 de fevereiro de 2011

FAPIC 2010

O rodeio da 28ª FAPIC (Feira Agro Pecuária, Industrial e Comercial de Ilha Solteira/SP) foi realizado de 13 a 16 de outubro de 2010 (30ª Festa do Peão).
O evento foi uma realização da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ilha Solteira. A Organização foi da COFISA (Comissão de Festas de Ilha Solteira) e a coordenação geral do rodeio e shows artísticos, ficou a cargo da M-Fire Eventos de Ilha Solteira.
O rodeio foi realizado nas modalidades touros e cavalos (estilo cutiano), com presença de grandes nomes do rodeio inclusive seis campeões de Barretos.
A tropa que trabalhou na festa foi da Cia João Ricardo, dona do Lendário “Voltei Pra Te Ver” único cavalo que ficou seis anos invictos no rodeio brasileiro indo até para o Guinners Book.
Boiadas contratadas Cias: Gataz, São José, M-Fire e Cia 2 Marias. Locução de Cristiano Oliveira e Julio Bonini.
Julgamento de Carioca e Vanilton.
Palhaço de arena Furúnculo.
Assessoria de Waldemar, direção do rodeio de Rogério Oliveira. Comentários de Eugênio José e locução Comercial de Silvio Adriano.
Com a seleção de profissionais acima mencionados, todos estes selecionados pela M-Fire Eventos, o que vimos vi por lá, foi uma disputa acirrada e emocionante. Com os portões abertos o público pode acompanhar um excelente rodeio.
Celso Vicente da Costa, paulista de Itapura-SP foi o campeão da modalidae touros, após montar na semi-final no Touro Sangue Latino da Cia 2 Marias. (http://www.youtube.com/watch?v=uWsn2VzJqbA)
Na disputa final não ocorreram paradas.
Confira a classificação final:
Touros
1 – Celso Vicente de Itapura/SP – 242 pontos
2 – Carlos Borges de Penápolis/SP – 240 pontos
3 – Dione Ferreira de Paranaíba/MS – 238 pontos
4 – Ulisses Fernando de Ilha Solteira/SP – 232 pontos
5 – Cosme Antônio Filho de Ap. do Tabuado/MS – 227 pontos
 Cavalos (Cutiano)
1 – José Reis Antônio Filho de Ap. do Tabuado/MS – 297 pontos
2 – Pedro Lacerda de Major Prado/SP – 293 pontos
3 – Edilson Antônio Filho de Ap. do Tabuado/MS – 292 pontos
4 – Edvaldo Antônio Filho de Ap do Tabuado/MS – 289 pontos
5 – Leandro Neris de Ap. do Tabuado/MS – 221 pontos



29ª Festa do Peão de Nova Independência


A 29ª Festa do Peão de Nova Independência-SP foi realizada entre os dias 09 e 11 de Setembro de 2010, sob a presidência do senhor José Miguel e a direção geral do rodeio do Fabio Roberto (Japonês), com o apoio do executivo e legislativo municipal.

Os contratados do rodeio para 2010 foram:

NARRADORES: Nivaldo Texano, Vanderlei Alcantara e Aguia Branca.
COMENTARISTA: Thiago Arantes.
LOCUTOR COMERCIAL: Rolinha Preta e Andre Paulo.
JUIZ DO RODEIO: Ricardo Barzan.
SALVA VIDAS: Marcinho e Caroço.
PORTEIROS: Michilin e Coqueiro.
BOIADAS: Cias. Paulo Emilio, Duas Marias, LMO do Marimoto e Berrante de Ouro.
TROPAS: Paiol e JF do Galego.
SONORIZAÇÃO: Bragato Som.
TELÃO/ILUMINAÇÃO: Vip Produções.
ESTRUTURA METALICA: Cia Chaves.
ANIMADOR DE ARENA: Furunfo.

O rodeio iniciou-se na quinta-feira (dia 9) com 40 montarias em touros e 30 no cutiano. Na sexta-feira foram 20 competidores de cada modalidade. No ultimo dia do evento, sábado (dia 11), não houve semifinal, e os 10 competidores em touros e 10 em cutiano com a maior somatória de pontos dos dois rounds anteriores fizeram a grande disputa final. Realmente foi uma final emocionante. As montarias aconteceram de forma crescente na pontuação, isto é, o primeiro a montar foi o atleta que estava em 10º lugar, e com isso a liderança da competição ia se alternando a cada montaria.
Na final, Diego Souza, montando o Touro Cangaceiro da 2 Marias atingiu 87 pontos e garantiu a primeira colocação.(http://www.youtube.com/watch?v=wnchLdcXCy8)
Rafael Ribeiro a bordo do Touro Paraíso Fiscal da 2 Marias (foto) ficou na quarta colocação.(http://www.youtube.com/watch?v=Uzi8Pc1bdkQ)




E assim ficou o resultado final na modalidade touros:

  
.1º lugar - Diego Souza – Touro Cangaceiro (Cia 2 Marias) – Nota 87 – Total 255

2º lugar – Fabiano Pinheiro – Touro Talibã (Paulo Emílio) – Nota 90 – Total 254

2º lugar – Éderson Oliveira – Touro Mar em Fúria (Marimoto) – Nota 81 – Total 254

4º lugar – Rafael Ribeiro – Touro Paraíso Fiscal (Cia 2 Marias) – Nota 82 – Total 253

5º lugar – Ricardo Freitas – Touro Bled Máster (Marimoto) – Nota 79 – Total 249

EXPOTRÊS 2010

Celso Vicente da Costa, paulista de Itapura-SP, após quatro dias de disputa, foi o vencedor do rodeio da 33ª Expotrês, realizado entre os dias 17 à 20 de Junho de 2010 durante a Exposição Agropecuária e Industrial de Três Lagoas-MS.
No primeiro dia de rodeio, Celso Costa montou no Touro Paraíso Fiscal, da Cia 2 Marias, atingindo a maior nota da noite (85 pontos).(http://www.youtube.com/watch?v=sNk5-vjfVs8)

Na disputa final, Éderson de Oliveira montou no Touro Paraíso Fiscal, da Cia 2 Marias, atingindo 88 pontos perfazendo a segunda maior nota do rodeio, o que lhe garantiu a terceira colocação. (http://www.youtube.com/watch?v=omGTO8q3KDE)


O rodeio foi organizado pela M-Fire Eventos de Ilha Solteira – SP e contou com a participação das Cias. 2 Marias, São José, Boa Vista e Galego, além de profissionais de alto nível como o comentarista Thiago Arantes e o Juiz Sebastião Junqueira.

RESULTADOS RODEIO 2010 - EXPOTRÊS
MONTARIA EM TOUROS
1º Lugar Celso Vicente da Costa
2º Lugar Rafael Ribeiro
3º Lugar Ederson de Oliveira (Touro Paraíso Fiscal– Cia 2 Marias)
4º Lugar Wilson Oliveira de Paula
5º Lugar Edson Rodrigues Ribeiro

Postado por Luciane Martins – e-mail: luciane.adv@hotmail.com